O Banco Santander quer firmar parceria com a Prefeitura de Belém para fomento de crédito destinado a pequenos empreendedores, projetos conjuntos com o terceiro setor e financiamento de obras de infraestrutura, tudo com vistas à preparação da Conferência Anual das Nações Unidas para o Clima, a COP-30, que acontecerá na capital paraense, em novembro de 2025.
A proposta foi apresentada em reunião realizada nesta quarta-feira, 30, com o Comitê Municipal para a COP, sob a coordenação do secretário Luiz Araújo.
Na ocasião, foram apresentados os desafios e as principais ações desenvolvidas pela Prefeitura para preparar Belém para o maior evento climático do mundo.
“Além das obras previstas para a COP se discutiu muito a necessidade de investimentos em qualificação profissional para os setores de hotelaria e alimentação”, ressalta Araújo, que apresentou a experiência exitosa de qualificação, crédito e inclusão no mercado de trabalho do Programa Donas de Si, por meio do Banco do Povo, e sugeriu à equipe da instituição financeira parceria para a revitalização do patrimônio histórico de Belém.
Uma nova rodada de reunião está agendada para meados de setembro.
Complexo de São Brás
Secretários estaduais e municipais se reuniram para debater ações integradas para as intervenções urbanísticas que serão feitas no polígono de São Brás, que abrange além da requalificação do mercado, a revitalização das praças da Leitura e do Operário, sob responsabilidade da gestão municipal.
O governo do Estado deve participar deste conjunto de serviços pré COP-30, com a restauração da caixa d’água e do Memorial Magalhães Barata.
A Prefeitura de Belém participou com representantes da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana, secretarias de Economia, Urbanismo, e da Companhia de Desenvolvimento (Codem) e do Comitê Municipal para a COP, sob a coordenação do secretário Luiz Araújo, que detalhou sobre os serviços que serão executados no Mercado de São Brás e entorno. Um investimento estimado em R$ 109,6 milhões, financiados pelo governo federal.
A ideia é emprestar uma nova funcionalidade ao complexo, integrando modernização e turismo ao prédio histórico. Transformar o espaço em um ponto atrativo para os 334 permissionários e visitantes, com novas lojas e atrações culturais. “A iniciativa é torná-lo mercado modelo de Belém”, prevê Araújo.


