Na terceira reunião ordinária do ano, o Fórum Municipal de Mudanças Climáticas concluiu a aprovação do seu regimento interno, que dá garantias à atuação técnica e política do coletivo como um instrumento de participação social em preparação à Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), que será realizada em Belém em 2025.
“O regimento visa normatizar as atribuições e ações dos membros do Fórum, que reúne governo e sociedade civil, implementando uma agenda de atuação nos territórios para debater temas relevantes sobre mudanças climáticas e preparar Belém para uma conferência do clima que vai apontar políticas para enfrentarmos as mudanças climáticas na nossa cidade”, afirma o coordenador do Fórum, Sérgio Brazão.
O Fórum Municipal de Mudanças Climáticas organiza atividades por meio de três grupos de trabalho: formação, mobilização e sistematização.
Em janeiro de 2024, uma das principais agendas do Fórum é compartilhar em atividade pública a divulgação de produtos técnicos de diagnósticos sobre o clima, encomendados pela Prefeitura de Belém.
Inventário de emissão de carbono – Financiado pela União Européia, executado pelo Iclei América do Sul em parceria com o Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e a Energia (GCoM), Associação Brasileira de Municípios, Frente Nacional de Prefeitos e Instituto Alziras.
O projeto Nature-Based Cities, realizado em parceria com o Iclei e financiado pelo Fundo Global de EbA (Global EbA Fund) vai entregar dois produtos; o Diagnóstico de Serviços Ecossistêmicos e a Análise de Risco e Vulnerabilidades Climáticas (ARVC).
O Global EbA Fund fornece apoio rápido e direcionado por meio de capital inicial para iniciativas inovadoras com abordagens voltadas à adaptação de ecossistemas (Ecosystem-based Adaptation – EbA),
A agenda do Fórum deve seguir um calendário em 2024, visando à elaboração de um plano municipal de enfrentamento às mudanças climáticas que aponte ações de mitigação e adaptação, assim como políticas contínuas em diversas áreas como saneamento e saúde, mobilidade, acessibilidade e transporte, entre outras.
“Essas políticas visam à atuação do governo para proteger o meio ambiente e a vida de pessoas que sofrem os impactos dessas mudanças climáticas na cidade”, concluiu Sérgio Brazão.


